A degradar-se de dia para dia, violado, vandalizado e roubado assim vai caindo no esquecimento o edifício que em tempos foi considerado a pérola do fim do estado novo.
Assinado pelo arquitecto Chaves da Costa, o imponente edifício de sete mil metros quadrados que foi discoteca, bingo, escritório e até armazém de materiais de construção civil. Alberga no seu topo um dos melhores senão mesmo o melhor miradouro sobre a cidade de Lisboa!
A sala do miradouro oferece uma vista panorâmica única sobre a cidade, acompanhada de um painel de azulejo descritivo da vista, merecedor de ser preservado o que infelizmente não acontece.
Muitos planos, esforços e inércia deixaram que fosse o tempo e a presença humana a degradar o espaço ao ponto de bastantes áreas da construção já se encontrarem mesmo em risco. Mais de 20 milhões é o necessário para a sua reconstrução.
Este edificio foi mandado construir em 1967 pela Câmara de Lisboa e foi inaugurado em 1968, maioritariamente frequentado pelas elites do estado novo no seu auge, hoje não passa de um edifício degradado sobre o qual deixou de haver verba para que continuasse a ser devidamente guardado e protegido.
Uma incursão ao seu interior, deixou-me perplexo com a dimensão, património ainda existente e o miradouro, esse que curiosamente aparece ainda indicado em mapas e guias turísticos, tirou-me o fôlego perante a sua grandiosidade.
Ficou o desejo de voltar com outro equipamento para fotografar o painel de azulejo minuciosamente, quem sabe um dia possa acontecer, ou que entretanto alguém consiga deitar a mão a este espaço antes que o pior aconteça.
Assinado pelo arquitecto Chaves da Costa, o imponente edifício de sete mil metros quadrados que foi discoteca, bingo, escritório e até armazém de materiais de construção civil. Alberga no seu topo um dos melhores senão mesmo o melhor miradouro sobre a cidade de Lisboa!
A sala do miradouro oferece uma vista panorâmica única sobre a cidade, acompanhada de um painel de azulejo descritivo da vista, merecedor de ser preservado o que infelizmente não acontece.
Muitos planos, esforços e inércia deixaram que fosse o tempo e a presença humana a degradar o espaço ao ponto de bastantes áreas da construção já se encontrarem mesmo em risco. Mais de 20 milhões é o necessário para a sua reconstrução.
Este edificio foi mandado construir em 1967 pela Câmara de Lisboa e foi inaugurado em 1968, maioritariamente frequentado pelas elites do estado novo no seu auge, hoje não passa de um edifício degradado sobre o qual deixou de haver verba para que continuasse a ser devidamente guardado e protegido.
Uma incursão ao seu interior, deixou-me perplexo com a dimensão, património ainda existente e o miradouro, esse que curiosamente aparece ainda indicado em mapas e guias turísticos, tirou-me o fôlego perante a sua grandiosidade.
Ficou o desejo de voltar com outro equipamento para fotografar o painel de azulejo minuciosamente, quem sabe um dia possa acontecer, ou que entretanto alguém consiga deitar a mão a este espaço antes que o pior aconteça.