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GC493HN - Escola Secundária Afonso Domingues

Geocaches com História

Foi no dia 05 de Agosto de 2014 que me deparei com a escola Afonso Domingos enquanto fazia um percurso ligeiro de geocaching pela zona de Xabregas, o que poderia ser apenas mais uma simples cache revelou-se uma surpresa, um pouco amarga…


A 24 de Novembro de 1884, situada numa casa alugada a João Cristiano Keil, no 1º Andar do Nº 3 da Calçada do Grilo, abriu a “Escola de Desenho Industrial Afonso Domingues” nome escolhido como homenagem a um dos principais arquitectos do Mosteiro da Batalha.


Depois de transferida a 7 de Janeiro de 1887 para o rés-do-chão do palacete de D. Gonçalo Pereira da Silva de Sousa e Meneses na Calçada da Cruz da Pedra Nº10, seria mais tarde inaugurada a 24 de Dezembro de 1897 nas traseiras do Convento da Madre de Deus, passando assim a ter instalações melhoradas e adequadas.


Com oficinas de pintura, fundição, carpintaria e serralharia depressa se tornou numa escola de referência onde seriam incluídos os cursos de electricidade e de condução de máquinas, foi sendo modernizada e novos cursos foram surgindo, cursos tecnológicos de informática, ambiente e cursos científicos em regime diurno e nocturno.


Esta escola teve alunos famosos do qual é obrigatório destacar o escritor prémio Nobel, José Saramago.


Em 2009 levou obras substanciais de melhoria e requalificação, com rede sem fios, salas novas, fachada nova e menos de um ano depois a Escola Secundária Afonso Domingues recebe uma notificação do Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT), segundo a qual, o Projecto de Construção da futura Ponte sobre o Tejo, a sua denominada 3.ª travessia, irá interferir com a área de implantação da Escola, dado esta se situar dentro do perímetro das obras deste empreendimento, circunstância que alegadamente colocaria em causa a sobrevivência da Escola.


Os portões da Escola Secundária Afonso Domingues, não voltarão a abrir depois de 31 de Agosto. O Ministério da Educação (ME) justifica a urgência na extinção da escola com o facto de os terrenos onde está instalada, em Marvila, serem necessários para a construção da terceira travessia sobre o Tejo, que vai ligar Chelas ao Barreiro. Apesar de ter sido adiado o lançamento do concurso e de não se conhecerem datas para o início da construção da ponte, a ordem de despejo é irreversível.


O ministério tutelado por Isabel Alçada explica que a Refer manifestou, no final de 2009, intenção de avançar com a "expropriação da escola no âmbito da construção da linha de alta velocidade e da terceira travessia do Tejo". Para evitar "uma perturbação maior" durante o período de aulas, o ME comunicou, num ofício de 23 de Março, a decisão de encerrar a escola antes do início do próximo ano lectivo, ignorando os avanços e recuos no projecto da alta velocidade.


A direcção da ESAD, que só foi notificada um mês depois, não conseguiu evitar o encerramento, apesar dos recursos à Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL). Um dos argumentos prende-se com o facto de terem sido feitos investimentos avultados, no início do ano lectivo 2009/2010, em quadros interactivos, em computadores e na rede de Internet sem fios em toda a escola. Mas, em vez de recuar, a DREL apresentou mais um motivo para a extinção: o número reduzido de alunos inscritos.


Assim com o projecto de alta velocidade a consumir mais uns milhões para acabar suspenso e por fim cancelado, a escola Afonso Domingos torna-se em mais um dos inúmeros edifícios que caem no esquecimento.


Estas fotos mostram um pouco da imagem do que encontrei em cerca de uma hora que por ali andei.

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